O primeiro Fórum Comunitário da Plataforma dos Centros Urbanos aconteceu no bairro 29 de Março, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, dia 1 de outubro de 2009. O Grupo Articulador Local Cuidar é Crescer recebeu convidados e equipe técnica da Plataforma no CIEP Togo Renan Soares para um dia inteiro de atividades em que os resultados do mapeamento e consulta comunitária foram apresentados e as prioridades para elaboração do Plano de Ação definidas.
O Fórum contou com cerca de 40 participantes, entre eles representantes de serviços públicos, como o posto de saúde, CRAS, secretaria de assistência social, agentes de saúde, diretores de escola, professores, além de adolescentes e lideranças comunitárias.
O Grupo Articulador apresentou o mapeamento realizado em Google Earth em que foram apresentadas as potencialidades e pontos fracos da comunidade. “Foi muito difícil definir a área de atuação do grupo, pois essa região tem muitas demandas, mas optamos por começar pela 29 de Março, pois todos os serviços estão fora da comunidade”, disse Rejane Bolquett do GAL Cuidar é Crescer.
Com cerca de 6 mil moradores, a 29 de Março enfrenta sérios problemas de saneamento básico, com esgotos a céu aberto, falta de coleta de lixo e de calçamento nas ruas. Outra questão importante é a falta de escolas e creches próximas à comunidade. “Para encurtar o caminho até uma das escolas, as crianças pegam uma trilha no meio da mata, sem iluminação e que corta um lixão à céu aberto. O mal cheiro é horrível!”, explicou o professor Elias de Jesus.
Os resultados da consulta realizada com crianças e adolescentes da 29 de Março foram apresentados pelo adolescente comunicador Artur Menezes. Entre os pontos fortes estão: os pais reconhecem o valor da amamentação e do estudo dos
filhos, as crianças têm tempo para brincar com os amigos. Entre os pontos fracos: a comunidade não tem creche, biblioteca e não há espaço de lazer apropriado.
Os resultados da consulta comunitária realizada com pessoas de referência foram apresentados e discutidos em grupos de trabalho para priorização das metas. Os participantes foram divididos em 6 grupos temáticos: 1) sobreviver, 2) aprender, 3) proteger-se do HIV, 4) crescer sem violência, 5) participação do adolescente e 6) ser prioridade em políticas públicas.
Após a discussão nos sub-grupos, as prioridades foram discutidas em plenária por todos os participantes que elegeram 6 prioridades de atuação do GAL na Plataforma.
As prioridades eleitas foram: 1) Melhorar a infra-estrutura urbana para crianças e adolescentes; 2) Ampliar a abrangênciae e a qualidade dos programas complementares à escola; 3) Ampliar a participação dos adolescentes em programas de educação sexual e preservação do HIV; 4) Reduzir o número de casos de trabalho infantil; 5)Ampliar a quantidade e qualidade
dos equipamentos e atividades que permitam a crianças e adolescentes se expressar, acessar, produzir, e difundir informações e conhecimentos por meio de tecnologias de informação e comunicação; 6) ampliar a acessibilidade na comunidade para crianças e adolescentes com deficiência.
A adolescente comunicadora Ana Carolina Santiago defendeu a escolha da prioridade da meta participação do adolescente. "A gente escolheu se expressar através das tecnologias de informação e comunicação porque assim a gente pode chamar a atenção dos serviços e gerar mobilização na comunidade. A gente precisa se expressar, buscar soluções para nossa comunidade e aumentar nossa auto-estima”, afirmou a jovem.
O Fórum encerrou com a apresentação do coral dos alunos do CIEP Togo Renan Soares, que emocionou e colocou todos os participantes para cantar e dançar.
O Fórum contou com cerca de 40 participantes, entre eles representantes de serviços públicos, como o posto de saúde, CRAS, secretaria de assistência social, agentes de saúde, diretores de escola, professores, além de adolescentes e lideranças comunitárias.
O Grupo Articulador apresentou o mapeamento realizado em Google Earth em que foram apresentadas as potencialidades e pontos fracos da comunidade. “Foi muito difícil definir a área de atuação do grupo, pois essa região tem muitas demandas, mas optamos por começar pela 29 de Março, pois todos os serviços estão fora da comunidade”, disse Rejane Bolquett do GAL Cuidar é Crescer.
Com cerca de 6 mil moradores, a 29 de Março enfrenta sérios problemas de saneamento básico, com esgotos a céu aberto, falta de coleta de lixo e de calçamento nas ruas. Outra questão importante é a falta de escolas e creches próximas à comunidade. “Para encurtar o caminho até uma das escolas, as crianças pegam uma trilha no meio da mata, sem iluminação e que corta um lixão à céu aberto. O mal cheiro é horrível!”, explicou o professor Elias de Jesus.
Os resultados da consulta realizada com crianças e adolescentes da 29 de Março foram apresentados pelo adolescente comunicador Artur Menezes. Entre os pontos fortes estão: os pais reconhecem o valor da amamentação e do estudo dos
filhos, as crianças têm tempo para brincar com os amigos. Entre os pontos fracos: a comunidade não tem creche, biblioteca e não há espaço de lazer apropriado.Os resultados da consulta comunitária realizada com pessoas de referência foram apresentados e discutidos em grupos de trabalho para priorização das metas. Os participantes foram divididos em 6 grupos temáticos: 1) sobreviver, 2) aprender, 3) proteger-se do HIV, 4) crescer sem violência, 5) participação do adolescente e 6) ser prioridade em políticas públicas.
Após a discussão nos sub-grupos, as prioridades foram discutidas em plenária por todos os participantes que elegeram 6 prioridades de atuação do GAL na Plataforma.
As prioridades eleitas foram: 1) Melhorar a infra-estrutura urbana para crianças e adolescentes; 2) Ampliar a abrangênciae e a qualidade dos programas complementares à escola; 3) Ampliar a participação dos adolescentes em programas de educação sexual e preservação do HIV; 4) Reduzir o número de casos de trabalho infantil; 5)Ampliar a quantidade e qualidade
dos equipamentos e atividades que permitam a crianças e adolescentes se expressar, acessar, produzir, e difundir informações e conhecimentos por meio de tecnologias de informação e comunicação; 6) ampliar a acessibilidade na comunidade para crianças e adolescentes com deficiência.A adolescente comunicadora Ana Carolina Santiago defendeu a escolha da prioridade da meta participação do adolescente. "A gente escolheu se expressar através das tecnologias de informação e comunicação porque assim a gente pode chamar a atenção dos serviços e gerar mobilização na comunidade. A gente precisa se expressar, buscar soluções para nossa comunidade e aumentar nossa auto-estima”, afirmou a jovem.
O Fórum encerrou com a apresentação do coral dos alunos do CIEP Togo Renan Soares, que emocionou e colocou todos os participantes para cantar e dançar.
Muito importante a participação da comunidade no foram de voces.
ResponderExcluirEstamos empenhados para que a Rocinha também tenha uma paticipação punjante de nossos jovens.
Parabéns a GAL Cuidar é Crescer.