segunda-feira, 22 de junho de 2009

Oficinas Introdutórias inauguram atividades da Plataforma

Nos dias 8, 9, 15 e 16 de junho foram realizadas as Oficinas Introdutórias que inauguraram as atividades da Plataforma dos Centros Urbanos no Rio de Janeiro. Realizadas na UNISUAM de Campo Grande, na Cruz Vermelha no Centro, na Veiga de Almeida na Tijuca e no Sesc de Ramos, as oficinas reuniram todos os GAL por territórios e tiveram o objetivo de apresentar o cronograma de atividades, os procedimentos e regras da Plataforma.


Luciana Phebo, coordenadora do UNICEF-RJ, deu as boas-vindas aos componentes dos GAL reafirmando a crença no potencial transformador da iniciativa. “Acredito na Plataforma porque ela foi construída por um coletivo de pessoas interessadas em garantir os direitos das crianças e adolescentes dessa cidade, foi construída por todos nós. Se estão 63 GAL aqui reunidos é porque ela já está dando certo. Estou muito animada”, disse.


Além das organizações comunitárias, representantes de serviços públicos e adolescentes estiveram presentes aos encontros. Para Jacques Schwarzstein a diversidade de atores sociais que a Plataforma consegue reunir é uma das suas mais ricas características. “A representatividade é algo muito rico. Dá uma noção de como a Plataforma vai funcionar. Tudo depende de como cada um vai se articular e tecer essa rede”.


Um bom exemplo desta grande rede que a Plataforma fomenta é a participação da diretora do Posto de Saúde Madre Tereza de Calcutá, Márcia Mendonça, que através da Plataforma pretende qualificar o atendimento do posto de saúde. “Para nós a PCU foi um prato cheio, pois trabalhamos muito com adolescentes e mulheres. Nossa perspectiva é fazer um levantamento da nossa clientela para qualificar o atendimento. Estamos para somar nesta parceria, o posto de saúde é público e o nosso está aberto”, afirmou Márcia.


Após serem apresentados ao histórico e ao processo de monitoramento e certificação da PCU, os participantes puderam fazer perguntas e tirar dúvidas. No período da tarde, divididos em sub-grupos, expressaram as expectativas e desafios que esperam enfrentar. “Para mim a Plataforma é um conjunto de pessoas que vão atuar para representar seus territórios e fazer coisas para melhorar a vida das crianças e adolescentes”, disse o adolescente Everson Vidal, 13 anos, morador da Barreira do Vasco.