Dia 7 de julho, os grupos articuladores tiveram um encontro com o secretário de Esportes e Lazer do Município Rogério Pimenta, com os coordenadores de Vilas Olímpicas e com a coordenadora pedagógica do Projeto 2º Tempo Elaine Cristina.
Uma semana antes, os GALs se encontraram com a representante da secretaria de esportes Miná Benevello e a partir deste encontro foram encaminhadas as seguintes questões para a reunião com o secretário: articulação com coordenadores das Vilas Olímpicas, participação dos GALs no Comitê Social da Copa do Mundo e Olimpíadas, critérios para implantação nas comunidades de Praças das Juventudes, implantação do projeto Segundo Tempo nas comunidades e capacitação e certificação de monitores esportivos locais.
Nove coordenadores de Vilas Olímpicas estavam presentes na segunda reunião e todos se colocaram dispostos a estabelecer articulações com os grupos. A orientação foi que os grupos entrem em contato com as vilas que atendem suas comunidades para articular parcerias. Aqueles grupos cujas comunidades não possuem vilas próximas deverão enviar ofício para a secretaria solicitando a criação de pólos esportivos descentralizados.
Muitos GALs declararam não ter qualquer atividade de esporte e lazer em suas comunidades, e em alguns casos existem equipamentos físicos, porém não há projetos. De acordo com o secretário, os grupos devem procurar prioritariamente as vilas para estabelecer as parcerias e, somente em casos específicos, encaminhar ofício à secretaria.
“Os GALs devem ter as vilas como referência, demandas e solicitações de atividades devem ser levadas às coordenações das vilas. É claro que elas não abrangem todo o território e, neste caso, tentamos solucionar com os projetos e pólos descentralizados”. O secretário ainda reforçou a idéia de ter as vilas como referência e ponto de integração. “Temos que provocar a integração, senão ficam grupos isolados fazendo trabalhos sozinhos e não acessam o serviço”, disse Rogério Pimenta. As vilas atendem 50 mil pessoas no Rio, e atualmente têm capacidade para 80 mil.
Sobre a questão da oferta de modalidades esportivas visando as Olimpíadas de 2016, o secretário afirmou que as demandas devem ser encaminhadas para a Secretaria Especial 2016 e se colocou a disposição para fazer a articulação do UNICEF com essa secretaria. Sobre a manutenção de praças e equipamentos esportivos, o secretário também ficou de fazer a ponte com a secretaria de Parque e Jardins.
Para uma das reivindicações dos GALs, que é a capacitação e certificação de monitores esportivos comunitários, não há solução possível, pois existe um impedimento legal para a questão, em que a única certificação possível é o diploma de Educação Física.
A coordenadora pedagógica do Segundo Tempo Elaine Cristina propôs uma reunião com os grupos articuladores com o objetivo de apresentar o projeto e tentar cruzar as demandas dos GALs. A idéia é que também possa conhecer a realidade das comunidades em que os grupos atuam para possível implantação do Segundo Tempo nessas localidades. “Queremos aproveitar as metas dos GALs para criarmos os temas transversais do projeto. Quero que a gente construa junto”.
Como encaminhamento, o UNICEF enviará para a secretaria os Planos de Ação de todos os GALs para que tome conhecimento das demandas específicas de cada comunidade.
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